Imagine seus músculos abdominais como dois pilares paralelos que deveriam estar firmemente unidos por um tecido resistente. Agora, imagine esses pilares se afastando gradualmente. Essa é a diástase abdominal – uma condição onde os músculos retos abdominais (aqueles que formam o famoso “tanquinho”) se separam ao longo da linha média da barriga.
Esta separação, que pode variar de dois a alarmantes dez centímetros, ultrapassa a questão estética. Quando excede três centímetros, transforma-se em uma condição patológica que enfraquece toda a estrutura abdominal, desencadeando uma série de efeitos em cascata pelo corpo.
ALERTA MÉDICO: Uma separação superior a três centímetros já é considerada patológica e requer atenção profissional.
A gravidez lidera o ranking de causas, especialmente em situações específicas:
Porém, homens e mulheres não-gestantes também entram nessa estatística. Fatores como obesidade abdominal, múltiplas cirurgias na região, exercícios abdominais incorretos e o famoso “efeito sanfona” podem abrir caminho para esta condição.
Em casos raros, alguns bebês já nascem com diástase congênita, geralmente prematuros cuja musculatura abdominal ainda estava em desenvolvimento.
A Diástase vai muito além da aparência. Seu corpo emite diversos sinais de alerta:
“Será que tenho Diástase?” – esta pergunta frequente entre mães recentes merece mais que testes caseiros encontrados na internet. Embora existam métodos de auto-avaliação, apenas um profissional de saúde pode confirmar com precisão.
O ginecologista geralmente é o primeiro a notar sinais da condição durante o check-up pós-parto. A partir daí, uma avaliação estruturada pode incluir:
1. Avaliação Clínica com o Teste de Polpa Digital
Este teste, realizado por profissionais de saúde, segue um protocolo específico:
Dois ou mais dedos (aproximadamente 2cm) já podem indicar diástase.
2. A Ultrassonografia: O Detetive de Alta Precisão
Considerada o “padrão-ouro” no diagnóstico, a ultrassonografia oferece vantagens cruciais:
Durante o exame, um gel condutor é aplicado sobre a pele e um transdutor emite ondas sonoras que revelam imagens claras da separação muscular.
É hora de consultar um ginecologista se você:
O profissional realizará uma avaliação inicial e, se necessário, solicitará exames complementares ou encaminhará para especialistas.
Identificar a diástase é apenas o primeiro passo. O tratamento adequado, será sempre conduziado por nossos fisioterapeutas especializados, podendo incluir exercícios específicos, técnicas de fortalecimento do core.
Lembre-se: a Diástase Abdominal é uma condição médica real que merece atenção profissional. Quanto mais cedo for diagnosticada, melhores serão as chances de recuperação completa.
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Amanda Pinheiro
Fisioterapeuta
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